Grupo de

Comunicação Estratégica
e Análise de Dados

do Tesouro Nacional

Comunicação de Dados

O Tesouro Nacional lida com a atividade financeira do Governo Federal (despesas, receitas, dívida pública, transferências a estados e municípios...). Essa atividade gera um enorme volume de dados.

A principal forma de divulgação desses dados são os relatórios. Um relatório típico apresenta textos, gráficos e tabelas.

Páginas de um relatório da STN sobre dívida pública, em que se vêem textos, gráficos e tabelas.

Apesar de serem importantes instrumentos de transparência, os relatórios possuem importantes limitações:

Em 2017, para atacar simultaneamente esses dois problemas, o Tesouro Nacional criou um pequeno grupo experimental para explorar... insira sua buzzword de dados favorita

A criação do grupo (que foi chamado de "Grupo Técnico de Comunicação Estratégica e Análise de Dados Avançada" — havia mais palavras no nome do que integrantes) foi um movimento ousado, mas a verdade é que inicialmente as expectativas (e entendimentos) relacionadas ao grupo eram as mais diversas possíveis. Aos poucos, o rumo a ser trilhado pelo grupo foi ficando mais claro, e o grupo foi se tornando uma espécie de estúdio in-house de visualização de dados, trabalhando em colaboração com as diversas áreas do Tesouro.

Dessa forma, reconhecemos a visualização de dados como uma ferramenta central do trabalho do Grupo, por ajudar a superar os dois desafios que citamos:

Inspiração

A nossa inspiração são os trabalhos desenvolvidos por jornalistas de dados, designers e profissionais da área de visualização de dados. Boa parte desses trabalhos são feitos em grandes jornais, como The New York Times, Zeit, The Washington Post, Reuters etc., mas também por publicações independentes como The Pudding e Kontinentalist, e freelancers como Nadieh Bremer, Shirley Wu, Federica Fragapane, Moritz Stefaner, dentre muitos outros.

Em particular, gostamos de citar dois textos do Moritz Stefaner, um dos principais pioneiros da era moderna de visualização de dados para a web.

O primeiro se chama There be dragons: dataviz in the industry. Nele, Moritz analisa o estado da visualização de dados em ambientes corporativos, e chega à conclusão de que a maioria dos casos podem ser divididos em duas categorias: decoração de números, isto é, números "enfeitados" com gráficos, que não dão acesso aos dados subjacentes...

Screenshot do artigo do Moritz, em que se vê um dashboard com alguns poucos números.
Crédito: Moritz Stefaner, "There be dragons: dataviz in the industry"

... ou exploradores de dados, em que praticamente todos os dados são apresentados por meio de dashboards repletos de opções e seleções.

Outro screenshot do artigo do Moritz, em que se vê um dashboard com vários gráficos e seletores.
Crédito: Moritz Stefaner, "There be dragons: dataviz in the industry"

Moritz então questiona,

Onde está o meio-termo, com interfaces específicas para o assunto, deliberadamente projetadas, que permitiriam realmente enxergar além dos números e dos dados e de fato investigar fenômenos interessantes?

No segundo artigo, "Worlds, not stories", Moritz reconhece algo que é repetido frequentemente quando se fala em visualização de dados, que é a capacidade dessa disciplina de "contar histórias", ou "tornar o complexo simples", ou "tornar fatos desinteressantes excitantes". Mas ele vai além do clichê, e afirma que a maior qualidade, ou potencial da visualização de dados é a de prover um novo tipo de lente para enxergar o mundo. Para isso, ele resgata o trabalho de Joel de Rosnay, que em 1979 descreveu um dispositivo futurista e fascinante, o macroscópio.

Screenshot de outro artigo do Moritz, com uma ilustração de Joel de Rosnay ilustrando o telescópio, para enxergar o infinitamente grande; o microscópio, para o infinitamente pequeno; e o macroscópio, para o infinitamente complexo, que, na ilustração, está observando a sociedade e a natureza.
Crédito: Moritz Stefaner, "Worlds, not stories", e
Joel de Rosnay, "The Macroscope: a new world scientific system | Introduction"

Para Joel, o telescópio surgiu como ferramenta para que humanos pudessem enxergar o infinitamente grande; o microscópio, para o infinitamente pequeno; e o macroscópio, para enxergar e entender o infinitamente complexo, como a sociedade e a natureza. Assim, na visão de Moritz, a visualização de dados, e a ciência de dados são ferramentas capazes de nos prover uma nova lente para que possamos enxergar, entender e alterar as realidades que observamos no mundo físico.

Isso tudo tem a ver com o propósito que buscamos para o nosso grupo: o de ir além dos dashboards, de ir além das soluções orientadas a tecnologia, e o de usar essas ferramentas para entender, e ajudar outras pessoas a entenderem, as complexidades das finanças públicas no Brasil.

Diferenciais

Existem muitas outras iniciativas relacionadas à exploração de dados no setor público. No entanto, enxergamos alguns pontos que tornam a nossa iniciativa diferente:

Filosofia

Dois pontos são extremamente importantes na nossa filosofia de trabalho.

O primeiro é buscar entender a verdadeira necessidade de nossos "clientes" / parceiros, a partir daquilo que eles e elas acham que precisam. Mas com respeito e humildade, para entendermos as dores e necessidades da área sem impor a nossa visão (não queremos ser o Luigi).

Cena do filme 'Carros', em que Luigi fala pro Relâmpago McQueen que ele não sabe o que quer, Luigi é quem sabe o que ele (Relâmpago) quer.

O segundo é o esforço constante para convencer nossos parceiros, e a nós mesmos, muitas vezes, a deixar de lado termos e linguagem técnica, precisões e rigores desnecessários na comunicação com um público mais amplo. Ou, como diria a Elsa, let it go.

Imagem da Elsa, de 'Frozen', lançando sua magia com a frase 'Let it go' por cima do jato de magia.

Nossos projetos

Clique para conhecer mais.

Montagem com screenshots de vários dos nossos trabalhos, ou seja, vários gráficos coloridos

Contato

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